Coisas minhas, coisas nossas, coisas de outras pessoas... assim de simples...
Wednesday, December 27, 2006
Poesia...
FELICIDADE É COISA QUE NÃO TEM
Judas Isgorogota
Era órfã e infeliz. Tinha o pesar profundo
De ser só, de não ter, como as outras meninas,
O carinho, a atenção, o desvelo dos pais.
Sofria por saber que, sozinha no mundo,
Ela, que havia tido a mais negra das sinas,
Deste mundo de dor nada esperava mais...
Mas, ouvindo, por fim, a fervorosa prece
Que altas horas da noite entre prantos brotava
Daquele ingênuo coração,
O Senhor a atendeu. E eis que um dia aparece
Um casal que de há muito desejava
Uma menina assim, para sua afeição.
E ela foi a sorrir, ela que não sorria...
A mansão do casal era toda cercada
De um mimoso jardim.
Seus vestidos agora eram lindos. Dir-se-ia
Que a andrajosa infeliz se transmudara em fada
E que a sua desdita, enfim, tivera um fim...
Não tivera, porém. Há três anos
Que ela era na escola a estudante pior.
Entanto, ela fazia esforços sobre-humanos
Para ao menos dizer uma frase de cor...
A memória, porém, só lhe causava danos
E era aquilo, afinal, sua mágoa maior...
Uma noite, o casal lhe disse: "Temos pena
De lembrar que você já não é tão pequena,
Que precisa estudar...
Pois, se perder este ano, é coisa resolvida,
Você vai passar a sua vida
Na copa, a trabalhar."
Aquela repreensão como um punhal lhe doía.
Tendo a alma a afogar-se em pranto, noite e dia
Aos livros a sem-sorte inda mais se aplicou.
Não, não queria ser uma simples copeira,
Ela que, pobrezinha, a sua infância inteira
Entre angústias passou...
Dezembro. A criançada. Antegozando as férias,
Mui longe de pensar nessas coisas tão sérias
Que a vida nos impõe quando a idade já vem,
Corre aos exames, rindo a criançada...
E no meio daquela revoada
Com um riso triste e bom, a órfão sorri também...
A escola é nesse dia um ninho delicioso,
Forrado de jasmins, de palmas e florões.
E a voz do mestre é a voz de um Todo-poderoso
Que as almas infantis enche de comoções...
Chega a vez da orfãzinha. É agora a vez terceira
Que se senta naquela humílima cadeira
Tal como se sentasse em um banco de réu...
Fala o mestre o seu nome, ao que ela diz: "Presente!"
Mas, o corpo era só que estava ali...realmente,
A sua alma vagava, entre os anjos, no céu...
O mestre a conhecia: era uma retardada
Mental, um caso à parte, e mister se fazia
Que com amor procedesse à mais leve argüição.
Dentre todas talvez fosse a mais aplicada...
Mas a idéia faltava...o cérebro dormia...
E a memória vivia em profunda inação.
-"Minha filha, você sabe perfeitamente
O que é "substantivo": a palavra que indica
Um animal, um ente,
Uma coisa ou pessoa, ou mesmo uma ilusão...
Por exemplo, você, o seu nome, "Lilica";
"Palácio", "Deus", "Amor", "Jornal", "Antônio"...
"Demônio" é um ser também, muito embora "Demônio"
Somente exista na imaginação..."
-"Muito bem, - prosseguiu o mestre. Estou contente.
Agora, diga o que é "substantivo abstrato"...
Diga...Lembre-se bem...coisa mais fácil não há...
Substantivo abstrato...uma coisa em que a gente
Ouve sempre falar mas não viu, de fato,
Nunca viu nem verá..."
-"Vamos... Só um exemplo, e eu fico satisfeito...
Substantivo abstrato...um entre sobre-humano,
Um ser a cujo canto alma alguma resiste,
Mas que não passa de ilusão...
Um sentimento bom que vive em nosso peito...
Uma coisa que o mundo inteiro diz que existe
E entretanto jamais a tivemos à mão..."
Nesse instante, uma luz brilhou nos olhos pequeninos
Da orfãzinha infeliz; e eis que, rasgando o denso
Nevoeiro, a idéia acorda em lampejos divinos,
A memória reluz como uma estranha vela;
Inicia a razão sua marcha triunfal,
E o cérebro, por fim, despertando daquela
Sonolência fatal,
Começa a funcionar com um dínamo imenso!
-"Mestre...mestre...eu já sei!" – grita a coitada como
Temendo que a razão se apagasse outra vez.
E aos brados, a chorar, num doloroso assomo,
Grita como uma douda
Que quisesse dizer a sua angústia toda
Naquele instante só de estranha lucidez!
- "Mestre, eu sei o que é! Se há uma coisa, em verdade,
Que o mundo inteiro diz que existe e que ninguém
Conseguiu ver jamais, nem a sentiu também,
Essa coisa só pode ser "Felicidade"!
Felicidade é coisa que não tem"!
(Poesia constante em "As Amáveis Lembranças)
Saturday, December 23, 2006
Wednesday, October 18, 2006
Monday, October 09, 2006
Manuel Bandeira
Vi uma estrêla tão fria!
Vi uma estrêla luzindo
Na minha vida vazia.
Era uma estrêla tão alta!
Era uma estrêla tão fria!
Era uma estrêla sozinha
Luzindo no fim do dia.
Por que da sua distância
Para a minha companhia
Não baixava aquela estrêla?
Por que tão alta luzia?
E ouvi-a na sombra funda
Responder que assim fazia
Para dar uma esperança
Mais triste ao fim do meu dia.
Manuel Bandeira
Thursday, September 21, 2006
Faça seu salário render mais...
O que fazer para seu salário render!
Acorde tarde (para não precisar tomar café da manha);
Durma cedo (para não precisar jantar);
Na hora do almoço, escolha um parente para visitar;
Quando os parentes acabarem comece com os amigos;
Se seus parentes e amigos tiverem a mesma idéia e começarem a querer filar a bóia na sua casa, finja uma doença contagiosa ou cerque a sua casa com a fita da policia, pra ninguém se aproximar;
Comece a fumar cigarros apagados! Um cigarro pode durar meses com essa técnica!
Na hora de pegar um ônibus, pergunte se ele vai para Seropédica antes de passar na roleta. Vá pegando os ônibus assim até você chegar onde quer;
Lave e reutilize seus palitos de dentes;
Se alguém na sua casa ficar doente, use o poder da mente;
Junte raspas de sabonete pra fazer um novo depois;
Saia com os amigos e diga que esqueceu a carteira em casa ou que não tem trocado;
Quando seus amigos começarem a desconfiar de que você não paga nunca, deixe umas notas amassadas sobre a mesa e saia apressado, dizendo que esqueceu que tem que ajudar a avó a tomar o remédio. Obs: As notas amassadas devem estar fora de circulação;
Economize jornal. Leia o mesmo jornal o mês inteiro;
Veja a TV do vizinho e economize luz;
Cante sua música favorita e economize o rádio;
Se você tem filhos do mesmo tamanho, compre um só par de sapatos e mande-os para o colégio com um dos pés enfaixados;
Cerveja custa muito caro. Passe a encher a cara com ki-suco;
Refrigerante só de marcas populares: Simba, Tubaina, Mineirinho, Jaó...
Passe a fazer meditação todos os dias. Enquanto está parado, não está gastando nada;
Se sua família começar a reclamar dizendo que esta com fome, diga que isso é coisa da cabeça deles e mostre-lhes (pela TV do vizinho) o Presidente falando que está tudo bem, que nada está subindo e que viveremos felizes para sempre...
Ou...
Vote direito desta vez!!!
Thursday, September 07, 2006
Thursday, August 24, 2006
Poema de Rudyard Kupling
SE
Se podes conservar o teu bom senso e a calma
No mundo a delirar para quem o louco és tu...
Se podes crer em ti com toda a força de alma
Quando ninguém te crê...Se vais faminto e nu,
Trilhando sem revolta um rumo solitário...
Se à torva intolerância, à negra incompreensão,
Tu podes responder subindo o teu calvário
Com lágrimas de amor e bênçãos de perdão...
Se podes dizer bem de quem te calunia...
Se dás ternura em troca aos que te dão rancor
(Mas sem a afectação de um santo que oficia
Nem pretensões de sábio a dar lições de amor)...
Se podes esperar sem fatigar a esperança...
Sonhar, mas conservar-te acima do teu sonho...
Fazer do pensamento um arco de aliança,
Entre o clarão do inferno e a luz do céu risonho...
Se podes encarar com indiferença igual
O triunfo e a derrota, eternos impostores...
Se podes ver o bem oculto em todo o mal
E resignar sorrindo o amor dos teus amores...
Se podes resistir à raiva e à vergonha
De ver envenenar as frases que disseste
E que um velhaco emprega eivadas de peçonha
Com falsas intenções que tu jamais lhes deste...
Se podes ver por terra as obras que fizeste,
Vaiadas por malsins, desorientando o povo,
E sem dizeres palavra, e sem um termo agreste,
Voltares ao princípio a construir de novo...
Se puderes obrigar o coração e os músculos
A renovar um esforço há muito vacilante,
Quando no teu corpo, já afogado em crepúsculos,
Só exista a vontade a comandar avante...
Se vivendo entre o povo és virtuoso e nobre...
Se vivendo entre os reis, conservas a humildade...
Se inimigo ou amigo, o poderoso e o pobre
São iguais para ti à luz da eternidade...
Se quem conta contigo encontra mais que a conta...
Se podes empregar os sessenta segundos
Do minuto que passa em obra de tal monta
Que o minuto se espraie em séculos fecundos...
Então, á ser sublime, o mundo inteiro é teu!
Já dominaste os reis, os tempos, os espaços!...
Mas, ainda para além, um novo sol rompeu,
Abrindo o infinito ao rumo dos teus passos.
Pairando numa esfera acima deste plano,
Sem receares jamais que os erros te retomem,
Quando já nada houver em ti que seja humano,
Alegra-te, meu filho, então serás um homem!...
Tradução de Féliz Bermudes
Thursday, August 17, 2006
Thursday, August 10, 2006
De Repente...
De Repente
Vinícius de Morais
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
Saturday, July 22, 2006
Poeminha para as mulheres
Que mulher nunca teve
Um sutiã meio furado,
Um primo meio tarado,
Ou um amigo meio viado?
Que mulher nunca tomou
Um fora de querer sumir,
Um porre de cair
Ou um lexotan para dormir?
Que mulher nunca sonhou
Com a sogra morta, estendida,
Em ser muito feliz na vida
Ou com uma lipo na barriga?
Que mulher nunca pensou
Em dar fim numa panela,
Jogar os filhos pela janela
Ou que a culpa era toda dela?
Que mulher nunca penou
Para ter a perna depilada,
Para aturar uma empregada
Ou para trabalhar menstruada?
Que mulher nunca comeu
Uma caixa de Bis,por ansiedade,
Uma alface, no almoço, por vaidade
Ou, um canalha por saudade?
Que mulher nunca apertou
O pé no sapato para caber,
a barriga para emagrecer
Ou um ursinho pra não enlouquecer?
Que mulher nunca jurou
Que não estava ao telefone,
Que não pensa em silicone
Ou que "dele" não lembra nem o Nome?
Só as mulheres para entenderem o significado deste poema! Estamos em uma época
em que:"Homem dando sopa, é apenas um homem distribuindo alimento aos pobres".
"Pior do que nunca achar o homem certo é viver pra sempre com o homem errado".
"Mais vale um cara feio com você do que dois lindos se beijando".
"Se todo homem é igual, porque a gente escolhe tanto?"
"Príncipe encantado que nada... Bom mesmo é lobo-mau! Que te ouve melhor...
Que te vê melhor... E ainda te come!
(Texto recebido por email - sem autoria)
Tuesday, July 18, 2006
Sunday, July 09, 2006
Tuesday, July 04, 2006
EU QUEM FIZ !!!
Saturday, July 01, 2006
Thursday, June 29, 2006
My botanycal name is...
Não sei o nome científico desta orquídea da coleção da Solange, minha irmã. Ela até que poderia se chamar "Beleza em roxo" ;)... quem cuida do orquidário (?) é o Írio.
A bela e... a bela
Parecem exibir-se uma para a outra...
Essa orquídea faz parte da coleção orquídeas de minha irmã Solange... e quem cuida dela é o Irio....
MENINA E MOÇA
J. G. de Araujo Jorge
Está naquela idade inquieta e duvidosa,
Que não é dia claro e é já o alvorecer;
Entreaberto botão, entrefechada rosa,
Um pouco de menina e um pouco de mulher.
Às vezes recatada, outras estouvadinha,
Casa no mesmo gesto a loucura e o pudor;
Tem cousas de criança e modos de mocinha,
Estuda o catecismo e lê versos de amor.
Outras vezes valsando, o seio lhe palpita,
De cansaço talvez, talvez de comoção.
Quando a boca vermelha os lábios abre e agita,
Não sei se pede um beijo ou faz uma oração.
Outras vezes beijando a boneca enfeitada,
Olha furtivamente o primo que sorri;
E se corre parece, à brisa enamorada,
Abrir as asas de um anjo e tranças de uma huri.
Quando a sala atravessa, é raro que não lance
Os olhos para o espelho; e raro que ao deitar
Não leia, um quarto de hora, as folhas de um romance
Em que a dama conjugue o eterno verbo amar.
Tem na alcova em que dorme, e descansa de dia,
A cama da boneca ao pé do toucador;
Quando sonha, repete, em santa companhia,
Os livros do colégio e o nome de um doutor.
Alegra-se em ouvindo os compassos da orquestra;
E quando entra num baile, é já dama do tom;
Compensa-lhe a modista os enfados da mestra;
Tem respeito a Geslin, mas adora a Dazon.
Dos cuidados da vida o mais tristonho e acerbo
Para ela é o estudo, excetuando-se talvez
A lição de sintaxe em que combina o verbo
To love, mas sorrindo ao professor de inglês.
Quantas vezes, porém, fitando o olhar no espaço,
Parece acompanhar uma etérea visão;
Quantas cruzando ao seio o delicado braço
Comprime as pulsações do inquieto coração!
Ah! se nesse momento, alucinado, fores
Cair-lhe aos pés, confiar-lhe uma esperança vã,
Hás de vê-la zombar de teus tristes amores,
Rir da tua aventura e contá-la à mamã.
É que esta criatura, adorável, divina,
Nem se pode explicar, nem se pode entender:
Procura-se a mulher e encontra-se a menina,
Quer-se ver a menina e encontra-se a mulher!
Monday, June 19, 2006
Teste de Inteligência
Teste de inteligência britânico
Lula vai à Inglaterra visitar a rainha; ele a homenageia, troca presentes e lhe pergunta:
- Senhora rainha, como consegue escolher ministros tão maravilhosos?
Ela lhe responde:
- É fácil senhor presidente! Eu apenas faço uma pergunta inteligente. Se a pessoa conseguir responder, é por que ela é capacitada para ser ministro. Quer ver? Vou lhe dar um exemplo. Ai a rainha pega o telefone, liga para Tony Blair e lhe pergunta:
- Tony, seu pai e sua mãe têm um bebê. Ele não é seu irmão nem sua irmã. Então quem ele é?
O ministro pensa e pensa, ai lhe responde:
- Senhora rainha, esse bebê sou eu.
Ela diz que a resposta está certa, agradece e desliga o telefone falando para Lula:
- Viu só? Ele merece ser ministro.
Lula maravilhado com isso, volta ao Brasil. Chama sua ministra Dilma Roussef e lhe pergunta:
- Senhora Dilma, seu pai e sua mãe têm um filho. Ele não é seu irmão nem sua irmã. Então quem ele é?
A ministra pensa e pensa, então lhe fala:
- Senhor presidente, eu vou consultar meus assessores e lhe trago a resposta. Vai à sala de seus assessores e lhes cobra a resposta, dizendo para serem rápidos, que o presidente está esperando. Nenhum sabe a resposta. Aí um deles lhe diz para consultar a equipe de base que está mais ligada ao povo, e que devem saber dessas coisas. Seguindo o conselho, Dilma liga para a equipe de base e lhes faz a mesma pergunta. Também não souberam responder e disseram para a ministra perguntar para o ex-presidente Fernando Henrique, dizendo que ele é muito inteligente e que saberia responder a essa pergunta.
Então Dilma liga para o ex-presidente e lhe pergunta:
- Fernando Henrique, aqui é o ministra Dilma Rosseuf. Eu tenho uma pergunta para você! Se seu pai e sua mãe têm um bebê. E esse bebê não é seu irmão nem sua irmã. Então quem é esse bebê?
O ex-presidente pensa e pensa, e lhe responde:
- Ora senhora ministra é lógico que esse bebê sou eu!
A ministra lhe agradece, desliga o telefone e vai correndo para contar para Lula a resposta da pergunta. Chegando na sala do presidente vai logo falando:
- Se meu pai e minha mãe têm um bebê e esse bebê não é meu irmão nem minha irmã, é lógico que ele só pode ser o Fernando Henrique.
Então Lula dá um grande sorriso e lhe diz:
- Agora eu te peguei. Sua resposta está completamente errada. O bebê é o Tony Blair !!!
Friday, June 16, 2006
About Me
- sukirida
- sue, apenas o máximo! atualmente desfrutando a vida de 'velhinha', ex-advogada, ex-pianista, ex-moradora no exterior (Israel) - quase ex-tudo :) E agora vou ser o que nunca fui: BISAVÓ! Tô doida de felicidade! Cantando na chuva e no frio e dançando tango sem música! EM TEMPO: SOU BISAVÓ DESDE DEZEMBRO DE 2009!!!
Zen Meditation Chimes
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Por que Assim de Simples?
Assim de Simples...
como compartilhar com internautas (meus amigos virtuais), situações e descobertas sobre: humor, cultura, música, artes... qualquer coisa que fuja (nem que seja um pouquinho) das notícias escandalosas, tristes, espantosas, calamitosas, com as quais somos bombardeados (literalmente) todos os dias sejam eles santos ou úteis.
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Difícil compreender como no vasto mundo falta espaço precisamente para os pequenos.
Carlos Drummond de Andrade
Brasileiro (1902-1987) - poeta, cronista, autor de Sentimento do mundo e Amar se aprende amando.
Carlos Drummond de Andrade
Brasileiro (1902-1987) - poeta, cronista, autor de Sentimento do mundo e Amar se aprende amando.
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